Paco Álvarez, publicitário madrilenho, tem um novo ensaio sobre o mercado, Somos loucos, esses romanos. Depois A terra plana e o nacionalismo y Somos romanos Álvarez continua com Roma Antiga em um livro que não pretende ser sobre História, mas sobre aventuras contadas em tom informativo e divertido. Você me concede esta entrevista, e muito obrigado pelo tempo que dispensou e pela gentileza com que me auxiliou.
Paco Alvarez
Nascido em Madridem 1965e publicista Desde a década de oitenta, também se apresentou na TVE 2, é poeta e curador de exposições. Além disso, ele tem laços com a minha terra de La Mancha e está meditando sobre um projeto nessa área. Em seu primeiro ensaio Nós somos romanos, nós recuperamos aqueles raízes romanas que continuamos a ter e de que continua a falar neste novo trabalho.
ENTREVISTA
- NOTÍCIAS DA LITERATURA: Você se lembra do primeiro livro que leu? E a primeira história que você escreveu?
PACO ÁLVAREZ: Acho que meu primeiro livro, que não era uma HQ ou HQ, foi O Pequeno Príncipe, que ainda estou lendo. A primeira história que escrevi foi um folheto para uma exposição de escultura dos alunos da minha turma, quando eu tinha 14 anos.
- AL: Qual foi o primeiro livro que mais te impressionou e por quê?
PA: Todos os livros nos dão algo. Claro, como não teremos tempo para lê-los todos, devemos escolher bem. Talvez Deuses, túmulos e sábiosde Cerâmica, abriu meus olhos, como uma criança, para civilizações antigas.
- AL: Quem é seu escritor favorito? Você pode escolher mais de um e de todas as épocas.
PA: João Slav Galán, Perez-Reverte, Lawrence Silva, Dolores Arredondar, Marco Valério Marcial... Cervantesclaro e seu primo Shakespeare, plautoCarlos Ruiz-Zafon… De Homer até hoje, existem muitos mocinhos e todos os mocinhos são eternos.
- AL: Qual personagem fictício você gostaria de conhecer e criar?
PA: Acho que muito. Eu teria gostado de compartilhar um vinho e uma aventura com Alatriste, ou fazer parte do grupo de Vila nos livros de Silva, o quinto mosqueteiro, amigo de Sandokan, ou morar na vila de Asterix. Eu teria gostado de criar tantos personagens que eles não caberiam aqui.
- AL: Alguma mania quando se trata de escrever ou ler?
PA: escrever; sempre com Música. Leia sempre que puder. O tempo todo e em qualquer lugar.
- AL: Qual é o seu local e hora preferidos para o fazer?
PA: Para escrever, de manhã. Para ler, eu acho que à noite.
- AL: O que você está nos dizendo em Nós somos loucos esses romanos?
PA: eu falo sobre a conquista do oeste, ou seja, da Hispânia, o fim do mundo, a terra mais fantástica e mais a oeste, há 2.300 anos. A aventura pela qual as tribos indígenas aqui se tornaram mais romanas do que ninguém.
- AL: Outros gêneros que você gosta?
PA: Tudo. Amo o romance, a poesia, embora publicar seja mais difícil, mas tudo correrá com sorte. Com certeza com um pseudônimo, para não misturar muito churras com merino.
- AL: O que você está lendo agora? E escrever?
PA: Leitura: A secretária, a secretária e o segredo de Victoria por Luis Carlos Hernández quando tivermos a informação. Ótimo, culto. Digitando: a história de mitologia muito curioso ... bem, espero que sim.
- AL: Como você acha que é o cenário editorial para tantos autores quantos existem ou querem publicar?
PA: É difícil, mas você tem que insistir. O problema é que, como dizia Cervantes, “o ano que é farto de poesia costuma passar fome”, e agora somos cada vez mais escritores e menos grandes editores, que apostam, claro, apenas no seguro. Em todo caso, acho que essa década que vai começar em janeiro será a do movimento, desta vez não musical, mas escrita.
- AL: O momento de crise que estamos vivenciando está sendo difícil para você ou será capaz de guardar algo positivo para futuros romances?
PA: Crise? As invasões bárbaras foram crises. Isso é terrível, porque continuamos aplicando medidas de 2.000 anos atrás hoje, mas não é nada que acabará com nossa civilização, pelo menos, espero que sim.