O livro de Baltimore

Citação de Joël Dicker.

Citação de Joël Dicker.

Le Livre de Baltimore —nome original em francês— é o terceiro romance do autor suíço de língua francesa Joël Dicker. Publicado em 2013, O livro de Baltimore representa a segunda aparição do romancista Marcus Goldman. Este último também foi o protagonista de A verdade sobre o caso Harry Quebert (2012), o primeiro título mais vendido do escritor suíço.

Portanto, os lançamentos subsequentes estrelados pelo Goldman vêm com uma barra bastante alta de antemão. Em qualquer caso, resenhas de crítica literária e recepção do público mostram que O livro de Baltimore atendeu as expectativas. Não poderia ser de outra forma, pois é um romance com todos os ingredientes de um clássico best-seller: amor, traição e lealdade familiar.

Resumo O livro de Baltimore

Abordagem inicial

A narração começa com a descrição da nova vida de Marcus Goldman como escritor estabelecido.. Ele decidiu se mudar para a Flórida para escrever um novo livro. Mas não importa aonde vá, o literato sempre se sente assombrado por seu passado. Especificamente, ele é marcado por uma tragédia que toma como ponto de referência antes de qualquer acontecimento importante.

Dois clãs dentro da mesma família

Marcus tem o hábito de medir com o tempo decorrido desde aquele suposto evento traumático. Assim, a história está imersa nas memórias do protagonista, em que aparecem dois grupos de sua família. De um lado estavam os Montclair Goldmans —sua linhagem — humilde, na melhor das hipóteses. Por outro lado, havia os Goldmans de Baltimore, composto por seu tio Saúl (um advogado rico), sua esposa Anita (uma médica conhecida) e seu filho, Hillel.

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O escritor afirma que sempre admirou o estilo de vida sofisticado dos Baltimore Goldmans, um clã rico e aparentemente invulnerável. Em contraste, os Montclair Goldmans eram bastante modestos; A deslumbrante Mercedes Benz de Anita sozinha era igual ao salário anual de Nathan e Deborah – os pais do protagonista – juntos.

A gênese da gangue Goldman

Grupos familiares costumavam se reunir durante as férias. Naquela época, Marcus tentava passar o máximo de tempo possível com a família de seu tio. Enquanto isso, é revelado que Hillel (de uma idade muito semelhante a Marcus) Ele era um menino altamente inteligente e agressivo que sofria de bullying (provavelmente por causa de sua baixa estatura).

No entanto, essa situação mudou radicalmente quando Hillel fez amizade com Woody, um menino atlético e durão, vindo de um lar disfuncional que despachou os valentões. Logo, Woody se juntou ao grupo familiar e assim nasceu a “Goldman Gang” (a gangue Goldman). Os três jovens pareciam destinados a um grande futuro: o advogado Hillel, o escritor Marcus e o atleta Woody.

a ilusão está quebrada

Algum tempo depois, a gangue recebeu um novo integrante: Scott Neville, um garoto fraco que tinha uma irmã muito carismática, Alexandra. Marcus, Woody e Hillel logo se apaixonaram pela donzela, que acabou se apaixonando pelo escritor.. Embora Marcus e Alexandra mantivessem seu caso em segredo, eles não conseguiram evitar o ressentimento entre o grupo de amigos.

Em paralelo, Marcus começou a descobrir uma série de intrigas bem guardadas pelos Baltimore Goldmans. Eventualmente, o protagonista entendeu que a vida de seus tios estava longe da perfeição transmitida aos outros. Consequentemente, a confluência das rachaduras na família e na gangue tornou inevitável a tragédia anunciada desde o início da história.

Análise

O desfecho trágico antecipado dos primeiros capítulos não diminui a emoção da leitura. Isso se deve às descrições detalhadas aliadas à narração lenta (e sem perder o ritmo ao mesmo tempo) do protagonista criado por Dicker. Adicionalmente, a profundidade psicológica e contextual dos personagens complementa perfeitamente um enredo suspense.

Além disso, somente no final da história fica claro o verdadeiro propósito do protagonista ao explicar os fatos. Neste ponto, Deve-se notar que a tradução em inglês do título do livro —Os meninos de Baltimore- é mais adequado. Por quê? Bem, o texto é uma homenagem de Marcus à gangue... só assim os fantasmas podem descansar em paz.

Comentários

"Esta magnífica história marca Dicker como a melhor coisa a sair da Suíça desde Roger Federer e Toblerone."

João Claro de Revisão de crimes (2017).

“Ele me manteve intrigado do início ao fim. O único comentário que eu faria (acho que fiz isso para o primeiro livro também), o texto poderia ter sido editado na minha opinião para deixar o livro um pouco mais direto e enxuto. Fora isso, é um detalhe. 5 estrelas e vale muito a pena ler.”

Bom Lê (2017).

“No geral, este foi um livro fantástico sobre amor, traição, proximidade, lealdade entre duas famílias que vai fazer você querer saber mais sobre Joel Dicker se você ainda não leu seu primeiro livro.”

Respirando pelas páginas (2017).

Sobre el autor

Joël dicker

Joël Dicker nasceu em 16 de junho de 1985, em Genebra, uma cidade de língua francesa no oeste da Suíça, em uma família com ancestrais russos e franceses. O futuro escritor viveu e estudou durante toda a infância e adolescência em sua terra natal, mas não era muito entusiasmado com as atividades acadêmicas regulares. Por ele, quando completou 19 anos, decidiu se matricular na escola dramática Cours Florent, em Paris.

Depois de um ano, ele voltou para sua cidade natal para se matricular na faculdade de direito da Universidade de Genebra. Em 2010, obteve o título de Mestre em Direito, embora, na realidade, sua verdadeira paixão -demonstrado desde cedo- eram música e escrita. Aliás, desde os 7 anos começou a tocar bateria.

um talento precoce

Quando o pequeno Joël tinha 10 anos, fundou The Gazette des Animaux, revista de natureza que dirigiu por 7 anossim Por esta revista, Dicker recebeu o Prêmio Cunéo para a Proteção da Natureza. Também o diário Tribuna de Geneva o nomeou “o editor-chefe mais jovem da Suíça”. Aos 20 anos, fez sua primeira incursão na escrita de ficção com o conto “Le Tigre”.

Esse conto foi distinguido com o PIJA —sigla em francês para o Prêmio Internacional para Jovens Autores Francófonos— em 2005. Mais tarde, Em 2010 Dicker publicou seu primeiro romance, Os últimos dias de nossos pais. O enredo deste livro gira em torno da SOE (Executivo de Organização Secreta), uma organização secreta britânica que operou durante a Segunda Guerra Mundial.

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