Na tarde de 4 de abril, o escritor basco Jon arretxe Ele estava dentro Aranjuez apresentando o livro dele 19 câmeras, o primeiro daqueles estrelando seu personagem, o imigrante burkinabe Touré, que mora em Bilbao e atua como um lançador de búzios, cantor de ópera, detetive e até mesmo gigolô. Ele nos contou muitas coisas sobre sua vida e seu trabalho em algumas horas muito relaxado e com muita participação do público, leitores que em grande parte já leram o romance.
Foi uma atividade enquadrada no Festival do Romance Negro, Margarita Negra, organizado pela IES Margarita Salas de seseña. Então nós tivemos a oportunidade de diga olá e pegue sua assinatura e os que quiseram continuaram a noite com um jantar. Confesso minha ignorância do trabalho de Arretxe, mas seu proximidade, simplicidade e sua rica vida e experiências literárias eles me conquistaram.
Jon arretxe
Este escritor versátil nascido em basauri tem doutorado em Filologia Basca, um bacharelado em Educação Física e as raças de piano e canto. Foi também professor de Basco e Educação Física e atualmente vive da escrita, das suas palestras e palestras sobre as suas viagens e livros, e do canto ópera.
Foi viajante precoce e viajou muitos países em Ásia e áfrica. Foi lá que se cruzaram o Saara argelino, o Mali e o Senegal, de bicicleta. Foi uma jornada tão intensa que ele decidiu colocá-la em um diário que mais tarde teve o título de tubarão. Ele o apresentou a um concurso, ganhou e após a grande recepção dos leitores decidiu continuar escrevendo.
Mas um dia ele se cansou de tantas viagens físicas e literárias e encontrou o romance policial. Porém, em seus livros podemos encontrar híbridos que mesclam esse gênero com o das viagens, como os seguintes títulos:
- morto vivace - Paris.
- A rua dos anjos - Lisboa.
- Shahmaran - Istambul.
- Sonhos de tânger - Tânger.
Série Touré
19 câmeras es o primeiro dos protagonistas deste personagem e Arretxe, com o apoio visual de um projetor, nos mostrava vídeos de reportagens sobre Bilbao e os cenários de seus romances. Em particular, ele nos levou pelo bairro de San Francisco, considerado por muitos um bairro pobre e marginal e um gueto de estrangeiros. Em suma, um lugar “inseguro” e aliás não recomendado que para Arretxe é o cenário ideal para desenvolver suas histórias.
Bares tradicionais, clubes decadentes, bordéis, um convento, narcosalas, pateras flats… Mas também visitamos outros como a Conferência Euskalduna e o Palácio da Música, por exemplo. Todos eles servem como uma estrutura para romances carregados com muita escuridão e crítica social.
Na verdade também, esta série de Touré está escrita lá, apenas no apartamento onde o personagem mora e que o escritor conseguiu encontrar, sem dúvida, toda a inspiração. Também contou com associações de bairros e os diversos camponeses que povoam São Francisco, de prostitutas, centros sociais para atendimento ao imigrante ou o mesmo polícia municipal e a Ertxaina.
A série consiste em Títulos 5 e ele nos disse que, por enquanto, estacionou, por medo de ser rotulado ou de se acomodar a uma rotina criativa que se tornará muito dependente da demanda de seus leitores. Não obstante, não desistiu disso e provavelmente continuará.
- 19 câmeras.
- 612 euros.
- Sombras de lugar nenhum.
- Jogos de esgoto.
- Moleskin.
Perguntas dos leitores
Houve vários, bem como comentários e perguntas gerais sobre seu estilo, seus novos projetos ou seus autores favoritos. É assim que ele nos disse que prefere escrever novelas curtas e que sem dúvida você tem que tirar vantagem da inspiração quando ela aparece. Ele confessou que no momento em que sofre de bloqueio no trabalho em mãos, um novo romance ambiente rural também gênero preto.
Ele também respondeu à pergunta usual sobre se ele acha Touré como seu Alter ego, ao qual ele respondeu não. "Bem, mais do que tudo porque ele é negro e eu não", foi seu comentário humorístico. Ele também respondeu que gosta de suas duas facetas como cantor de ópera e escritor. E sobre o dele relação com polícia ou ertxaines, que não se sai muito bem nas novelas, comentou que não gosta em geral, mas que nunca teve problemas. Ele contou a anedota de um policial municipal, que a aceitou muito bem, que lhe disse um dia que não há mais aquelas 19 câmeras de vigilância instaladas no bairro a que se refere o título, mas que são 21.
Seus autores favoritos
E quanto a seus escritores favoritos, ele os destacou, embora tenha muitos mais:
- Chester himes.
- Thierry Jonquet, de quem ele citou seu título Tarântula, que inspirou o filme The Skin I Live Inde Pedro Almodóvar.
- Julian Ibáñez.
- Ian Manook.
- Eduardo Mendoza.