
Fotografia: cortesia do autor
Jordi Catalán, natural de Barcelona em 76 e radicado em Sabadell, conseguiu se destacar na literatura e já publicou três romances e uma coletânea de contos. Seu último título é queimar Vila Elvira e nesta entrevista ele nos fala sobre ele e muitos outros assuntos. Agradeço seu tempo e gentileza.
Jordi Catalán
Jordi Catalán estudou Relações públicas, mas a sua paixão pela escrita remonta à juventude, embora tenha sido quando descobriu o portal YourRelatos.com quando ele começou a compartilhar ativamente suas histórias. Nesta plataforma foi reconhecido como autor de destaque em mais de dez ocasiões, graças às excelentes críticas recebidas, e também ganhou um concurso de contos. Publicou mais de cem histórias e seu perfil teve mais de 100.000 mil visualizações.
Nesta área de concursos literários, foi também vencedor do concurso Your Stories Market em três edições consecutivas. Seu romance mais conhecido, anômalo, foi selecionado como Melhor Thriller no Wings Literary Awards, além de ser finalista na categoria Best Seller no Caligrama Awards.
Em 2016 iniciou sua carreira publicando uma coletânea de contos intitulada Entre restos, e um ano depois ele lançou seu primeiro romance, A Rosa de Halfeti. Eles o seguem anormal e O símbolo Malin.
Atualmente faz parte de uma equipe de roteiristas e criativos que trabalham em uma série de televisão produzida pela Traveling Pro sob a direção do cineasta uruguaio Giuseppe Giacri. Além da atividade literária, alia o papel de escritor à paixão para a música e administrar uma empresa familiar especializada em tetos decorativos.
Jordi Catalán – Entrevista
- LITERATURA ATUAL: Seu último romance é Arde Vila Elvira. O que você pode nos contar sobre ela e de onde veio sua inspiração?
JORDI CATALAN: Com Vila Elvira pega fogo eu volto para suspense o que eu mais gosto, com um cena trágica e um grande crime para ser resolvido. A inspiração veio, como sempre, através de um fotografia. Ao ver a casa, a musa começou a me seduzir, e imaginei-a em chamas, com vítimas dentro.
- AL: Você consegue se lembrar de alguma de suas primeiras leituras? E a primeira coisa que você escreveu?
JC: Minhas primeiras leituras foram na escola. lembro com carinho Clarabóia, de Buero Vallejo, e La Celestina, por Fernando de Rojas. A primeira coisa que escrevi foi o biografia do meu primeiro grupo musical.
- AL: Um autor líder? Você pode escolher mais de um e de todos os períodos.
JC: Fiquei fascinado pela literatura clássica. Don Quixote, mas foi com Katherine Neville e, sobretudo, com Stephen King por quem me apaixonei por esta profissão.
- AL: Qual personagem você gostaria de conhecer e criar?
JC: A. Robert Langdonprotagonista de O código Da Vinci por Dan Brown.
- AL: Algum hábito ou hábito especial quando se trata de escrever ou ler?
JC: Não sou maníaco quando se trata de escrever ou ler. Talvez meu único hobby seja levante-se muito cedo para capturar essas ideias no computador.
- AL: Que outros gêneros você gosta?
JC: Eu gosto do thrillers, tanto para leitura quanto para escrita, mas, sem dúvida, meu gênero preferido é terror.
Perspectiva atual
- AL: O que você está lendo agora? E escrever?
JC: Atualmente estou lendo Se você gosta do escuro, de Stephen King. Quanto à minha própria escrita, já comecei uma novo romance e estou terminando os roteiros de um projeto de televisão.
- AL: Como você acha que é a cena editorial?
JC: O mercado editorial está em mudança constante. Hoje em dia, escrever e publicar um livro de qualidade é uma realidade ao alcance de muitos. Além disso, a tecnologia avança rapidamente e é necessário adaptar-se às novas tendências, como os audiolivros, que acredito estarem em franca expansão.
- AL: Como você se sente em relação ao momento atual que vivemos?
JC: Estou bem, realmente. Estou bastante otimista, embora esteja preocupada com a situação atual, principalmente com o futuro da minha filha, são coisas que nos escapam. Assim é a vida.