Alan Pitronello. Entrevista com o autor de Winds of Conquest

Fotografia: Alan Pitronello. perfil do Facebook

Alan Pitronello nasceu em Viña del Mar, Chile, em 1986, é de origem italiana e morou na Argentina, Bélgica, Itália, Suíça e Espanha. estudou história e geografia na Universidade de Valência, onde se especializou em História Moderna. Recebeu o VIII Prêmio de Romance Histórico de Úbeda por a segunda expedição e também fez parte de seu júri. Nesta Entrevista Ele nos conta sobre o segundo título que publica, ventos de conquista. Agradeço imensamente o tempo e a gentileza que me dedicaram.

Alan Pitronello – Entrevista

  • LITERATURA ATUAL: Seu novo romance é intitulado ventos de conquista. O que você nos fala sobre isso e de onde surgiu a ideia?

Alan Pitronello: Este é o meu segundo romance depois a segunda expedição, com o qual tive a honra de obter o VIII Prêmio de Romance Histórico de Úbeda. Ventos de conquista a trilha do processo de conquista continua. A ideia surgiu da minha paixão pelo século XVI e do meu interesse em narrar o legado hispânico na América através de um romance de viagem e aventura.. Nasci no Chile, minha família é de imigrantes italianos e espanhóis e compartilhamos raízes mestiças. A história da conquista, dura e sangrenta, e às vezes até cruel, pertence a todos nós.

  • AL: Você pode voltar ao primeiro livro que leu? E a primeira história que você escreveu?

AP: Quando criança, lembro-me de ler A Ilha do Tesouro, de Stevenson e alguns romances piratas adaptados de Salgari. Não era muito de quadrinhos ou quadrinhos. O gosto pela leitura veio mais tarde, na adolescência, com jogos de RPG, romances de fantasia e outras coisas.

Sobre a primeira coisa que escrevi, foi por iniciativa da minha mãe. me pediu para escrever Um diário, para que eu me lembrasse das coisas que aconteceram comigo na escola. Eu ainda tenho isso.

  • AL: Um redator principal? Você pode escolher mais de um e de todas as épocas.

AP: Stefan Zweig. Para mim ele é o mestre da narração, de saber contar com honestidade e simplicidade a complexidade do ser e da existência humana. Sempre volto a ele para aprender a descrever sentimentos. Considerado mundo de ontem uma leitura obrigatória. Também tenho uma lista de autores latino-americanos como Cortázar, Garcia Marquez o Bolano, entre outros. 

  • AL: Que personagem em um livro você gostaria de conhecer e criar?

AP: Eu gostaria de conhecer o Mágico Amarelinha, romance de Julio Cortázar. Espontânea, louca, fumante, um pouco inocente, metafísica. Eu gostaria de ver sua silhueta cruzar a Pont des Arts. Por outro lado, um personagem que eu amo e gostaria de criar é o capitão Jack Aubrey, das novelas de Patrick O'Brian. Eu teria me divertido muito.

  • AL: Algum hábito ou hábito especial quando se trata de escrever ou ler?

PA: Para escrever necessário Musica ambiental e uma xícara de café. Pára ler saio de casa a uma cafeteria, para um parque. Não costumo ler e escrever no mesmo lugar.

  • AL: Qual é o seu local e hora preferidos para o fazer?

AP: Eu gosto de escrever De manhã cedo, na minha mesa habitual.

  • AL: Existem outros gêneros que você gosta?

AP: O romance contemporâneo, o romance preto, o realismo magico. Eu também gosto do ensaio.

  • AL: O que você está lendo agora? E escrever?

AP: estou lendo poeta chileno, por Alejandro Zambra, enquanto preparo um novo romance histórico. Também escrevo outro romance mais contemporâneo.

  • AL: Como você acha que é o cenário editorial e o que fez com que você tentasse publicar?

AP: O cenário editorial sempre foi complicado, tanto para autores como para leitores e livreiros. O volume de novidades é tal que grandes obras que não recebem a atenção que merecem são muitas vezes esquecidas. Eu acreditei na minha história e coloquei todos os meus esforços para tentar poli-la e terminá-la. Sendo um autor novo, aconselharam-me a enviá-lo a um prémio para que fosse avaliado por um júri. Tive a sorte de ganhar e meu romance foi publicado pela Ediciones Pàmies.

Eu sempre encorajo aqueles que escrevem e eles ainda não publicaram, continue acreditando em suas histórias e não desista. Se uma história é boa e bem escrita, mais cedo ou mais tarde aparecerá um editor que acredita nela.

  • AL: O momento de crise que estamos vivenciando está sendo difícil para você ou você pode guardar algo positivo para histórias futuras?

AP: Bem, a mídia nos mostra uma realidade incompleta. Apesar dos terríveis acontecimentos que estão acontecendo, como a guerra na Ucrânia, vejo uma maioria da sociedade mais consciente dos problemas, mais coesa e solidária, querendo mudar as coisas. Talvez eu esteja sendo otimista, mas Eu tenho muita esperança no ser humano e na sua capacidade de superar grandes desafios.


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      Marino Bustamante Grove dito

    Alan, fico feliz em saber que você existe e ao gênero literário ao qual se dedica. Gostaria de ler seu romance e saber se está sendo vendido em Bogotá.